Evitar a sua ejaculação ou a do parceiro.

Normalmente o ato sexual é uma descarga. Você entra nele e está com pressa que acabe. Um alívio, uma energia transbordante será liberada e você vai se sentir à vontade. Você pode chamar a isso de relaxamento, pois a excitação e a energia transbordante acabam, e então você pode relaxar. Mas é um relaxamento somente físico e não espiritual. Na verdade é um tipo de fraqueza.

O Tantra sugere que você foque no início do ato sexual, e não no final. Não estar ocupado com o futuro, a ejaculação, o orgasmo e sim, com o momento presente. Enquanto você estiver cheio de energia, não pense em termos de alívio, permaneça com esta energia. Não busque a ejaculação, esqueça-se dela completamente.

A excitação é energia, mas você pode perdê-la, você pode chegar ao clímax e então a energia é perdida e uma depressão e uma fraqueza a seguirão. Você pode perceber, quando o ato sexual acaba, a vontade é de dormir. Já quando estamos apaixonados, podemos transar toda a noite e não sentimos cansaço no dia seguinte, está é a energia do Tantra.

Se você experimentar ficar no presente e não focar na ejaculação, você e seu parceiro estão dando vida um ao outro, renovando vida. Nenhuma energia é perdida, somente ganha. Esta energia invade todas as células do seu corpo. Se você puder fluir nessa excitação sem levá-la a um clímax, permanecendo no princípio, você pode prolongar o ato por um tempo muito longo.

Sem ejaculação, sem jogar fora a energia, isso se torna uma meditação. Você se torna inteiro, não há mais cisão, a neurose é cisão. Vivemos em uma sociedade neurótica, raramente temos a sensação de estarmos inteiros.

Referência: Osho – Tantra: Espiritualidade e Sexo