Mãe também transa!

Tempo de leitura: 2 minutos

Mãe também transaMãe também transa!

Você que não é mãe deve estar achando um titulo obvio. Mas você que é, talvez já tenha levado um bolo de um cara que descobriu que você era mãe, ou deixou de colocar a foto com teu filho no whats pra dar aquela flertada, se não, já viu né, os caras vão correr!

Um absurdo. Homens, apenas parem. OK? Mas quando me tornei mãe, me vi diante do meu próprio moralismo e preconceito. E é sobre isso que quero falar.

Eu me separei ainda grávida e ouvi de amigas que seria muito difícil de transar depois com ela recém nascida. Além disso, o cansaço e de todo um corpo que está em função de amamentar, e de cuidar e nutrir um serzinho, bateu esse tal moralismo. O que vão pensar? E minha filha ali no quarto do lado? E o cara vai achar que eu quero que ele seja pai da minha filha? Era como se eu só pudesse transar quando ela estivesse longe, nessas noites que eu entrego ela pra alguém e “esqueço” que sou mãe.

Até que um dia, depois de um encontro que foi na minha casa, eu estava amamentando minha filha e o cara entrou no quarto, brincou com ela, me deu um beijo e a vida seguiu. Ele não correu, eu não quis que ele adotasse ela e o melhor, olhei pra ela e ela tava dando um sorrisão e se falasse com certeza teria dito “foi boa a noite ontem ein, mae?”.

São momentos como esse que me ajudam a recriar essa referência de mãe que eu tenho até então. Da recatada, polida, dedicada, aquela que se sacrifica e “dá sua vida” aos filhos. É vivendo na pele e vendo o resultado no sorriso da minha filha que eu tenho construído essa mãe que venho sendo e quero ser.

Ela não tem esse moralismo, não sabe a palavra pai, repressão, vergonha, não tem o desespero da família. Mas ela sente quando eu estou feliz, preenchida e amorosa. E assim ela vai crescer com uma referência de MULHER que transa e é feliz. Eu devo isso à ela. Não matar minha mulher, não deixar de ser mãe também pra ser feliz e não deixar de ser mulher pra ser mãe.

Te convido a refletir sobre isso também. O que sentiu ao ler esse post? Ficou constrangido(a)? Entendeu nada? Se identifica? Quem seria você nessa história?

E lembre-se mãe também transa!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *